Álcool

A porta de entrada de todas as drogas (o pai da dependência química).

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Acredita-se que a bebida alcoólica teve origem na Pré História, mais precisamente durante o período Neolítico quando houve a aparição da agricultura e a invenção da cerâmica. A partir de um processo de fermentação natural ocorrido há aprocimadamente 10.000 anos o ser humano passou a consumir e a atribuir diferentes significados ao uso do álcool. Os celtas, gregos, romanos, egípcios e babilônios registraram de alguma forma o consumo e a produção de bebidas alcoolicas.

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Como toda invenção o objetivo inicial seria em benefício da humanidade já que o álcool possui utilidades diversas, mas como toda invenção, essa também foi desviada de seu objetivo principal, bastando para isso que o homem usasse de sua perspicácia para provar de sua própria invenção, e, tomando gosto pelos efeitos pós ingestão, foi, na medida dos tempos, acrescentando temperos, formas diferentes de destilação e fermentação para criar suas próprias composições químicas denominadas como pinga, cerveja, vodka, whisky, etc, etc, etc.

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Em 1967 a Organização Mundial de Saúde incorporou o conceito de doença do alcoolismo à Classificação Internacional de Doenças, CID-8, onde os problemas relacionados ao uso de álcool foram inseridos dentro de uma categoria mais ampla de transtornos de personalidade e de neuroses. A dependência de álcool é caracterizada pelo uso compulsivo de bebidas alcoólicas e pela manifestação de sintomas de abstinência após a cessação do uso do álcool.

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O álcool é hoje responsável por mais de 70% dos acidentes automobilísticos com vítimas fatais, por mais de 60% dos homicídios, mais de 70% das separações de casais, mais de 25% do abandono de lar pelo pai ou pela mãe, mais de 40% do abandono do lar pelos filhos cujos pais são alcoólicos, e por aí vão as estatísticas donde o álcool é o maior responsável, isso sem contar que é responsável por mais de 80% do ingresso de dependentes em outras drogas.

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Danos causados pelo excesso do álcool:

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A) No Cérebro: Agressividade, irritação, depressão, alterações de humor, ansiedade, medos inexplicáveis, nervosisto, perda de auto estima, alucinações, epilepsia, demência, apagões, peda de memória, danos ao sistema nervoso, diminuição da concentração, danos à visão, dor de cabeça, insônia e impaciência.

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B) No Rosto: Deterioração facial, irritação einchaço nos olhos, envelhecimento prematuro e câncer na boca.

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C) Na garganta: Câncer e tosse crônica.

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D) No Esôfago: Câncer e varizes.

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E) No Estômago: Inflamação, vômito, diarréia, deficiência de vitaminas e úlcera.

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F) No Duodeno: Úlcera.

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G) No Fígado: Cirrose, câncer e hepatite.

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H) No Coração: cardiomiopatia, insuficiência cardíaca, pressão alta, taquicardia, fraqueza do músculo cardíaco, problemas de coagulação sanguínea.

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I) No Pâncreas: Inflamação.

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J) Nos Rins: Defeito do funcionamento e infecção urinária.

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K) No Sistema Reprodutivo: Diminuição da fertilidade, diminuição do desempenho sexual em homens e mulheres, impotência (nos homens), aborto, desregulação na menstruação.

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L) Nas Mãos: Tremores, formigamento nos dedos, sensação de não sentir os dedos.

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M) Nos Pés: Formigamento nos dedos, inchaço, sensação de não sentir os dedos e rachaduras.

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N) Nas Pernas: Enfraquecimento levando a quedas, desidratação, hipoglicemia, degeneração muscular, obesidade e síndrome metabólica e diabétes.

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